sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Manifesto

Cais
s. m.,
lugar que, à beira de um rio ou porto, serve para embarque e desembarque de pessoas e mercadorias; parte das estações do caminho-de-ferro ou do metropolitano em que se faz a descarga de mercadorias e onde embarcam ou se apeiam os passageiros.

Cais
Central de Artes e Imagem Stencil
movimento que, à beira de um rio, serve de embarque e desembarque de idéias e proposições; parte das ruas e praças onde se faz a "descarga" de imagens (sejam escritas, faladas, pintadas, cantadas, contadas...) e onde embarcam ou se apeiam os passageiros.

O lado Cais não vem da lama, nem da fama. Nasce dentro, corre nas veias, sobrepõe-se, recicla-se, volta ao seu estado original (ou não), segue o ciclo, sai da linha, fica online. É digital.

Corrosivo.

Bruxulesco.

Segue em frente, aglutinando idéias, sufocando ilusões, acordando os olhos, escavando a mente, destacando os detalhes. Os mínimos detalhes.

Os míseros detalhes.

Não se apóia nem se enfraquece. Não volta.
Se tu entra, se acostuma. Transforme-se.
Ao caos nunca mais.

Ao Cais.

Vire-se.
Ao avesso, se preciso.
Controverso se possível.

O mundo chama.
A arte clama.
O povo inflama.

O Cais proclama!

Sergim.

2 comentários:

Clarissa Santos disse...

Ah! Que belo cais.
Vou desembarcar.

(:

Anônimo disse...

Pinta, canta, dança, escreve...
Desembarca, tu já é cais...